Descrição
O Ensinamento Zen de Bodidarma
traduzido por Red Pine
160 pg, capa brochura (com abas)
Traduzido por Daien Eishin
Super Lançamento!
O Zen foi levado para a China por um monge budista indiano do século V, chamado Bodidarma. Ele teria também introduzido ali o kung-fu. Embora a tradição baseada em seus ensinamentos só tenha realmente florescido duzentos anos após sua morte, hoje milhões de zen budistas e estudantes de kung-fu o consideram seu pai espiritual.
Enquanto outros mestres viam a prática Zen como purificação da mente, ou etapa no caminho da iluminação, Bodidarma afirmava que a prática já era iluminação perfeita e que o Zen estava inserido na vida cotidiana. Ao invés de mandar seus discípulos purificar a mente, ele os ensinava a contemplar a própria mente – uma parede de pedra, os movimentos de tigres e garças, um bambu flutuando no rio.
Esta edição bilíngue, o único volume da obra do grande mestre atualmente disponível em português, apresenta na íntegra seus quatro maiores ensinamentos. O “Esquema da Prática” descreve os quatro hábitos inclusivos que levam à iluminação. O “Sermão da Corrente Sanguínea” exorta os estudantes a buscarem o Buda vendo sua própria natureza. O “Sermão do Despertar” ensina que a essência do Caminho é o desapego e a meta de quem pratica é a liberdade das aparências. Por fim, o “Sermão da Descoberta” defende a premissa de que o método mais essencial para alcançar a iluminação é contemplar a mente.
O texto original em chinês, apresentado nas páginas espelhadas, foi retirado de uma edição em xilogravura da dinastia Ch’ing.
Trecho da Apresentação de Monja Coen:
”Bodidarma ou Bodaidaruma literalmente significa Darma Iluminado.Teria sido um monge apenas ou um grupo de pensadores?As questões históricas persistem.Por que foi visto, depois de morto e enterrado em uma gruta fechada, de pé sobre uma jangada pequenina carregando apenas um dos pés de sua sandália de palha? A outra sandália estaria no túmulo do mestre.Verdadeiro ou imaginário? Vida eterna?De qualquer forma está vivo aqui nestas páginas.” – Monja Coen