Descrição
Ação Pacífica, Coração Aberto – As Lições do Sutra do Lótus
Capa Dura, 346 pág.
Autor: Thich Nhat Hanh
Um dos textos mais importantes e profundos de Thich Nhat Hanh. Neste livro, ele tece fabulosos comentários acerca de um dos Sutras mais reverenciados do budismo. O Sutra do Lótus é considerado um grande unificador dos ensinamentos e princípios de todas as linhagens e escolas, além de asseverar que todos os seres são dotados do potencial para a completa iluminação. Os brilhantes vislumbres de sabedoria de Thich Nhat Hanh simplificam e atualizam o Darma, e acabam por abordar uma extensa gama de temas contemporâneos, desde as guerras, o tratamento dado ao terrorismo, a violêcia, até a ansiedade individual e a degradação do meio ambiente.
Com extrema lucidez, o autor demonstra como cada ser humano tem a capacidade de transformar e aperfeiçoar a sua condição individual, desenvolver compaixão e ajudar a criar paz no mundo atual.
Comentário:
Os ensinamentos contidos no Sutra do Lótus apresentam características tão próximas dos ensinamentos de Jesus, segundo os evangelhos, que, para alguns estudiosos, não pode ser mera coincidência algumas das muitas semelhanças encontradas. No Sutra do Lótus, por exemplo, várias parábolas apresentam a figura paterna, sábia e misericordiosa. O pai capaz de amor incondicional por seus filhos. Inclusive, uma das parábolas é quase exatamente a “Parábola do Filho Pródigo” narrada por Jesus, porém de maneira sucinta, já que, no Sutra ela aparece bem maior e mais elaborada do que no evangelho. A linguagem do “Pai nosso que estais nos céus” onde Jesus iria “sentar-se ao seu lado direito”, também aparece numa cena do Sutra, quando o Buda Sakiamuni “eleva” todos os presentes para olharem para dentro de uma espécie de “estupa cósmica”, no firmamento, onde um outro Buda, atemporal, saúda o ensinamento que será dado, falando para a assembleia reunida e convidando o Buda para sentar-se ao seu lado, nos céus… Enfim, este Sutra pode não ser sido escrito na época de Jesus, mas era transmitido oralmente, na região da Caxemira, onde alguns afirmam ter estado Jesus Cristo durante o período entre seus 12 e 30 anos aproximadamente.